quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Começar de novo - 2018


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           Começar de novo, isto mesmo, todo ano nós, professores pensamos assim.
           Então, vem outro pensamento: como começar de novo, fazendo diferente?
           A resposta é simples: PLANEJANDO, sempre planejando.
           Planejar precisa fazer parte da rotina do professor, pois fica muito difícil prender a atenção das crianças sem saber o que fazer o tempo todo.
            Quando se entra na sala, com a classe cheia de energia, querendo brincar, contar seus casos, aprender, falar, falar, falar e não se tem um planejamento prévio, que norteará a roda da conversa, o desenho livre, a pintura, a música, a hora da leitura, etc o fracasso é quase certo. A criança dispersa, "bagunça", não se concentra e Às vezes nem percebe que o(a) professor(a) está ali, frente à elas.
            Mas, elas agem assim por que são más? Claro que não. Elas agem assim porque a aula, as atividades do dia, da semana, não foram pensadas e, então, vem o tempo ocioso e se instala o caos. 
            É claro que o planejamento tem de ser flexível, adequado à idade, ao tempo, ao ambiente e ao momento vivido. Mas, ele tem de existir.
            Planejar - Pensar Longitudinalmente Algo Necessário à Educação Justa a seus Representantes, os alunos.
            Se você tem dificuldade de pensar sobre o que fazer em sala de aula, ainda mais neste começo de ano, não se desespere. Existem muitos sites e páginas no facebook que dão ótimas dicas.
            Um deles, no face, chama-se Profissionais de Educação. Profissionais competentes apresentam atividades simples, inteligentes, interessantes para serem desenvolvidas desde os bebês até com as crianças maiores.
             Se você acredita que estes recursos não são muito válidos, pois você gosta de criar, então, mãos à obra: pegue papel, caneta e ponha a cabeça para funcionar.
             Você escolheu ser educador(a) e, para tanto, deve ter ótimas ideias.
             Seja claro(a), simples e objetivo(a) em seu planejamento. Liste ideias, pense nas estratégias para desenvolvê-las, peça ajuda de seus pares, pergunte e converse com as crianças (elas sempre têm ótimas opiniões para dividir conosco), separe os materiais necessários (busque pela criatividade, usando uma boa variedade deles), organize os espaços e o tempo e comece, sem medo de ser feliz.

              Um ótimo COMEÇAR DE NOVO, em 2018 para todos(as) vocês, Educadores(as) por excelência.

Valéria Koury
2018

Escola, lugar de todos

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domingo, 22 de outubro de 2017

FIM DO SEMESTRE - 2017

            O final do ano está se aproximando e com ele o fim de mais um semestre escolar.

             Você já deve estar se perguntando como terminar este ano, após tantas atividades já propostas, em que trabalhou todos os assuntos, temas, conceitos, áreas do conhecimento....ufa! Tanta coisa!

              E agora, o que mais fazer? Como continuar a estimular as crianças e dar um merecido "descanso" à elas?

              Que tal começar a preparar alguns enfeites para o Natal, usando as sucatas que iriam para o lixo, ou revistas usadas e jornais? Você deve ter aí, em seus guardados muita coisa que sobrou ou que não usou. 

               Então, coloque tudo na roda de sua classe e proponha às crianças a criarem, livremente, algo que elas gostariam de fazer para presentear seus amigos da classe, sem se preocupar com a perfeição, à qual os adultos são tão ligados.

              Papéis, tintas, canudos, lãs, palha de aço, bucha vegetal, barbante, tantos outros materiais poderão servir para a criação livre de seus alunos, que você, com certeza irá se surpreender com o que eles são capazes de inventar.

              E o mais legal de tudo, é que você estará incentivado ao uso aproveitável dos materiais, sem desperdício e, acima de tudo, incentivará o pensar no outro, o fazer para o outro, despertando emoções e sentimentos para fazer o outro feliz.

              A criança que ganhará este presente do amigo certamente nunca o esquecerá e guardará por muito tempo aquilo que foi feito especialmente para ela.

              Lembre-se: nem sempre o que é comprado tem mais valor do que o que é feito pelas próprias mãos.

              Você, professor(a) não fica emocionado(a) quando recebe aquela cartinha feita com tanta singeleza que toca seu coração?

              Então, deixe as crianças criarem, saia do esteriótipo tradicional. A alma livre sempre é mais feliz!!!!!!!

               Beijos.

Valéria Koury
2017
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quinta-feira, 9 de março de 2017

CRIANÇA MIMADA, FRUSTRAÇÃO, FALTA DE EDUCAÇÃO

Você já deve ter visto ou passado por situações semelhantes a estas, não? - criança se jogando no chão e gritando porque não recebe o que quer na hora que está pedindo; gritando, se debatendo porque não ganhou o que queria, na hora que queriam, entre outras.
Você consegue perceber que estes comportamentos são de criança mimada e indica, sim, falta de educação?
E por que a criança mimada age assim? Algumas possibilidades são possíveis, como, por exemplo, a ausência acentuada dos pais, que trabalham muito para sustentarem a família e, por vezes, deixam a criança por horas na escola, com parentes ou outros cuidadores, o uso excessivo da TV, como forma de distrair a criança e hoje, mais que nunca, o uso abusivo de aparelhos tecnológicos (tablets, celulares, etc).
Estas possibilidades causam na criança pequena, principalmente, uma série de frustrações com as quais ela não sabe lidar e acaba usando a culpa que os pais sentem para manipulá-los a seu favor, o que gera a falta de limites, tanto no ambiente familiar como social.
Desta maneira, a criança testa a paciência e a tolerância dos adultos. Uma vez que ela percebe que os pais dificilmente a repreenderão em público, age de forma a levá-los a fazer o quer e isto cria um círculo vicioso que só terá fim quando os adultos impuserem à ela os seus próprios limites.
Criança sente a necessidade de sentir que seus pais ou outros adultos que lidam com ela constantemente são firmes em suas decisões e condutas, percebe que são eles que conhecem o que é melhor e mais seguro para ela e ir além dos limites significa que ela está testando a capacidade deles de agirem e reagirem frente seu comportamento de criança mimada.
Então, o que fazer frente a tais situações?
  • Tenha controle da situação. Lembre-se: quem sabe o que é melhor para a criança são os adultos e não ela.
  • Seja firme. Não volte atrás em uma decisão. A criança precisa confiar e sentir-se segura com a decisão do adulto.
  • Dê limites. Uma criança mimada é manipuladora e sabe o “ponto fraco” dos pais.
  • Não compense o tempo que você passa fora com presentes ou guloseimas. Meia hora de brincadeiras, conversas e atenção é melhor do que um dia inteiro sem nem olhar para a criança, mesmo estando junto à ela.
  • Dê tarefas para que as crianças cumpram de acordo com a idade e maturidade delas. Estimule a independência e construa a sua autonomia.
  • Faça combinados e mantenha as regras, em quaisquer circunstâncias, ainda que precise flexibilizar algumas.
E lembre-se: a criança não deixará de amá-la (o) por vocês dizer NÃO, mas por você ser sempre condescendente e não prestar atenção nas suas necessidades.

Valéria Koury
2017



terça-feira, 7 de março de 2017

Massagem e relaxamento

Quando crianças pequenas estão muito agitadas, uma ótima maneira de acalmá-las e fazer massagens e relaxamentos.
Isto pode ser feito em duplas, em grupos pequenos, entre a professora e a criança e até ela mesma se automassagear.
Como fazer : comece uma criança massageando a outra; depois, passe para os braços; em seguida, peça que massageiem a cabeça, bochechas, orelhas e desçam até os ombros.
Após este percurso corporal, peça que uma das crianças da dupla vire de costas enquanto a outra a massageia, terminando com as duas de frente se abraçando.

O relaxamento pode ser feito com uma música suave ou a professora falando coisas que remetam ao descanso, como: "pense em uma praia, campo, um lugar bem calmo. Tente se ver neste lugar, onde o sol o aquece, a brisa faz seus cabelos esvoaçarem e você sinta-se bem, etc", com as crianças de olhos fechados, pernas e braços relaxados até o final deste momento.
Deixe uns minutos todos em silêncio pra que acalmem-se verdadeiramente.
Quando acreditar que todos conseguiram relaxar, peça que abram os olhos devagar, dobrem as pernas com os pés ao chão, sentem-se vagarosamente, levantem-se erguendo a cabeça por último
Em seguida, faça um alongamento de braços, coluna, pernas, cabeça para que possam voltar às atividades sem agitação.

Tanto a massagem quanto o relaxamento ajudarão também na socialização, interação, respeito ao outro e a si mesmo, conhecendo e se reconhecendo como indivíduo pertencente ao ambiente em que convive com os outros.

Espero ter ajudado e que cada professor crie mais e mais oportunidades para seus alunos, crianças, indivíduos sejam felizes.
Abraços

Valéria Koury
2017      


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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Diferenças e Semelhanças entre Construtivismo e Socioconstrutivismo

Tanto o construtivismo quanto o socioconstrutivismo são construtivistas, porém a distinção se dá na concepção de cada teórico que estudou e criou sua filosofia: para Jean Piaget, o construtivismo acontece à partir das interações do indivíduo e do meio, para o desenvolvimento da inteligência, enquanto que para Lev Vygotsky, que buscou a resposta na Psicologia, este desenvolvimento do conhecimento intelectual é sustentado pela construção social, no âmbito das relações humanas, ou seja, o conhecimento só passa a fazer sentimento para o indivíduo no sentido que o objeto é socialmente construído.
No entanto, é preciso lembrar que tanto um quanto outro não são métodos de ensino mas, teorias elaboradas no intuito de compreender melhor  o pensamento, as ações e interações das crianças no processo de ensino- aprendizagem, onde a sala de aula se transforma em um ambiente alfabetizador em todas as áreas do conhecimento, ampliando-se além do espaço escolar.
Assim, alunos e professores tornam-se pesquisadores e construtores de seus próprios conhecimentos, através de ações em conjunto, sempre tendo como orientador o adulto, pois este já retem mais experiências e construções adquiridas. 
Neste sentido, falar em alfabetização implica em fazer os indivíduos refletirem, agirem, levantarem hipóteses sobre o objeto do conhecimento, a saber, a escrita e a leitura.
Assim, a escrita não é mera mecanização de codificação e decodificação de letras mas, sim, um processo de  produção do indivíduo, no qual é preciso se respeitar o pensamento e a própria construção do conhecimento feito por este. 





sábado, 5 de novembro de 2016

O que fazer para comemorar o Natal na escola

Este ano será diferente: minha classe de Educação Infantil I, no Capivari, em Valinhos-SP, decidiu criar uma história de Natal e apresentá-la aos alunos do 6º ao 9º ano, através de um teatro.
Criamos a história à partir das ideias das crianças, sendo que cada uma deveria dizer, pelo menos, uma frase para completá-la.
Como os alunos curtem muito dramatizações e já fizeram outras para apresentar às outras classes, eles pediram para mostrar o que criaram, através do teatro.
Usando fantasias e distribuindo papéis, cada criança será uma personagem, incluindo os animais que aparecem na história, como as renas do Papai Noel e os que circundavam a manjedoura do Menino Jesus.
Ao final da apresentação, entrarão em cena o Menino Jesus na manjedoura, Maria e José e os três Reis Magos levando os presentes e uma música chamada Estrela-Guia será tocada, pois ela se refere exatamente a este momento.
Assim, fica a dica: sair do papel estereotipado dos desenhos impressos e deixar os pequenos criarem, sempre com a orientação e ajuda do(a) professor(a).

Valéria Koury
2016

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