domingo, 11 de dezembro de 2011

Perder o medo dos pais.....

        Quando nos deparamos, pela primeira vez, com vários pais juntos, em uma primeira reunião para informar, registrar fatos, contar sobre seus filhos, suas genialidades, suas gracinhas, etc,  o que vem em nossas cabeças, logo de cara é: "o que fazer na frente deles?". Depois: "o que falar, sem titubear, sem dar a sensação de insegurança?" Em seguida - "será que farão críticas?" Ah! e tem muito mais....Acalme-se, respire fundo, seja verdadeira e sincera, transparente! Ao final, quando os papais e mamães choram, riem, balançam as cabeças em sinal de concordância com o que você está expondo, você poderá dizer, em alto e bom som: "VALEU A PENA!" E então, todos saem satisfeitos, esperando que chegue logo, logo, a próxima RUENIÃO DE PAIS.

Valéria Koury
2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O NATAL ESTÁ CHEGANDO...E O VERÃO TAMBÉM

Esta é a época do ano mais apreciada por todos, quando comemoramos o Natal, o Ano Novo e a chegada do Verão. Muitas festas, muita comilança, presentes, abraços, declarações de amor e desejos para o ano que irá iniciar-se. Porém, muitas vezes nos esquecemos de detalhes importantes, não só para nossa vida, mas para outras pessoas também, como lembrarmos dos idosos abandonados em lares especializados, de crianças deixadas em orfanatos, das pessoas que vivem perambulando pelas ruas, de parentes nossos que há muito não vemos nem procuramos....
Que tal neste ano que está terminando tentarmos, de alguma forma, lembrarmos dessas pessoas que foram, são e serão importantes para nós? Pequenas ações e pequenos gestos podem fazer uma grande diferença nas vidas delas e, com certeza, nos sentiremos com a alma mais leve.
Só mais uma coisa: se você preferir lembrar apenas de você e dos seus mais próximos e resolver viajar, tomar aquela cerveja e aquela sol, para ficar bem bonitão (ona) não esqueça que BEBER E DIRIGIR NÃO DÁ CERTO e de passar PROTETOR SOLAR, principalmente nas crianças. Elas não preciam fazer parte das loucuras dos adultos, ok?
UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE ESPERANÇA (para a humanidade também).

VALÉRIA KOURY
2011.



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Brincar e aprender

Nenhuma criança nasce sabendo brincar. Aprendemos a brincar desde o nascimento, através das interações pessoais e com os objetos que nos cercam e vamos ampliando nosso repertório de brincadeiras à medida que adquirimos conhecimento de nossa cultura e/ou de outras culturas.
Assim, poderemos falar em cultura lúdica para a aprendizagem, uma vez que nela enquadram-se todos os elementos da vida, que estejam disponíveis às crianças e que possibilitem a construção do conhecimento e da aprendizagem.
Brincar não necessariamente precisa ser um ato isolado ou compartilhado mas, ao mesmo tempo, poderá incluir as duas características. No entanto, brincar pressupõe algumas regras, ora criadas pela sociedade ora apenas pelos participantes da brincadeira, o que faz com que as crianças brinquem, independentemente das consequências, por vezes mudando de papéis indefinadamente, sem conflitos e sem afetar a caracterísitica própria da brincadeira.
Transformar a realidade em brincadeira (e vice-versa) faz com que a criança lide, através do faz-de-conta com suas angústias, algerias, estresses, medos, dúvidas, etc.
Então, vamos deixar as crianças brincarem, cuidando dos perigos, mas sem coibi-las com nossos próprios medos.

Valéria Koury
2012

Crianças brincando na grama


sábado, 15 de outubro de 2011


Pensando nos séculos passados, podemos perceber como a família e sua participação na vida das crianças era e sempre será importante. No entanto, entre os séculos 17 e 18, as coisas não eram bem assim. Ter filhos não fazia parte dos desejos dos casais, principalmente das mulheres, uma vez que ter uma criança em casa significava perder a liberdade, não poder frequentar a corte, os bailes, a sociedade, ainda mais se o rebento fosse uma menina. Então, contratavam-se amas de leite que, em sua maioria, moravam afastadas dos palácios e da corte, tendo assim que retirar os pequenos do contato familiar e encaminhá-los às choupanas onde suas "cuidadoras" viviam, em meio à floresta, animais selvagens e no mais restrito conforto. Pelo caminho, indo de carroças, muitas crianças acabavam caindo, sem que suas amas de leite percebessem, enquanto outras eram devoradas por animais que invadiam as moradias pobres. Essa situação só foi moficada quando o Estado se deu conta de que os exércitos estavam em decadência por falta de combatentes e, desta forma, resolveu fazer campanhas para que as famílias mantivessem seus filhos, homens, junto de si, podendo mais tarde convocá-los para partirem para a frente de batalha, defendo o País. Criou-se, então, o mito do amor materno (BADINTER, 1980) como se ele fosse um sentimento natural e indissociável ao ser humano.
Hoje, refletindo sobre a história, podemos notar que o amor materno e familiar é exarcebado, indiscutível e até mesmo, inerente. Porém, muitas vezes, as "amas de leite" parece terem sido trocadas por babás, avós, tias, escolas para pequenos, sem que pais e mães se deem conta de que continuam sendo a parte mais importante na construção do caráter, da personalidade e do futuro de seus filhos, ora superprotegendo-os, ora sendo displicentes em sua formação.
Delegar a função de criar, cuidar, educar uma criança única e exlusivamente a outros, que não a si mesmos, faz com que esta criança, futuramente, passe a desacreditar em seus responsáveis, buscando nos mesmos outros suas crenças. Será que é isto que queremos para nossos filhos? Não será mais fácil "perder" algumas horas no dia e ouvi-los, ganhando mais tarde sua total confiança?
Refletir deve ser a palavra-chave na criação dos filhos. Refletir sobre eles, com eles e para eles.

Valéria Koury
2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Bebês também precisam de rotina

Como estou coordenando o Be Baby Berçário e Educação Infantil, em Jundiaí, desde 1 de setembro de 2011, estou percebendo mais de perto a necessidade dos bebês em ter uma rotina, assim como as crianças maiores. Então, planejar também faz parte desta faixa etária, apesar do planejamneto ser muito mais em termos de cuidados do que em educação. Porém, baseando-se nos horários de sono, alimentação, banho e troca, é preciso que se pense em momentos de massagens e relaxamentos do tipo Shantala, estimulações motoras e físicas, passeios ao sol, contato com outras crianças, momentos de T.V., músicas, teatros com fantoches e, principalmente, conversa, conversa, conversa durante todo o tempo em que estamos com eles, já que educar é parte dessa rotina e, desta forma, os bebês vão aprendendo gradulamente os conhecimentos que a humanidade precisa transmitir a eles.


Valéria Koury
2011









domingo, 18 de setembro de 2011

LIÇÃO DE CASA - necessidade, obrigação ou castigo?

Quando o conteúdo ensinado em sala de aula não é aprendido adequadamente pelos educandos ou precisa ser fixado melhor, a lição de casa é um instrumento interessante para ajudá-los a entender melhor o que foi trabalhado na escola, mas tornar a lição de casa uma obrigação diária ou ser uma forma de punir os alunos por não atenderem às exigências de comportamento da escola, faz com que a lição de casa perca totalmente o seu sentido, que é essencialmente o de auxiliar nos estudos. Estudantes precisam criar hábitos de estudo além-classe e isto se consegue com atitudes construtivas, com o diálogo entre família-escola-educando, incentivando o estudo como uma forma de prazer e não de torutura. Como fazer para incentivar as crianças a estudarem em casa? Bem, cada família e cada professor (a) deve encontrar o melhor meio, seja pela conversa interessante sobre os assuntos tratados em sala de aula, seja por questinamentos que despertem a curiosidade, por uma leitura diferente e que não seja matéria de cobrança sistematizada ou até por uma brincadeira, evitando focar as lições em quantidade, mas priorizando a qualidade. Os pais devem acompanhar estes ricos momentos de estudo, demonstrnado interesse pelo que acontece com seus filhos e, dentro de suas reais condiçoes culturais, participar das horas em que seus filhos se dedicam da realização de suas tarefas domicilares. Outra dica é ir com as crianças a parques, museus, bibliotecas, livrarias que possam interessar a todos da família. Praticamente todas as cidades oferecem atividades culturais gratuitas e de fácil acesso à população, o que poderá ajudar até mesmo às famílias de baixa renda a conduzir seus "rebentos" ao prazer constante em estudar sempre. Manter um horário que seja adequado à criança também faz bem, procurando combinar com ela quanto tempo precisará para se dedicar ao estudo e, se precisar de ajuda, seja da família ou de outra pessoa que tem maior conhecimento sobre o assunto da tarefa, procurar essa ajuda sem vergonha. Isto fará, com certeza, de seu filho e do aluno, uma pessoa muito mais autônoma e independente.

Valéria Koury
       2011

1808




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ESCOLA E CIDADANIA – UMA FUNÇÃO SOCIAL E EDUCACIONAL

ESCOLA E CIDADANIA – UMA FUNÇÃO SOCIAL E EDUCACIONAL

           A escola constitui um espaço específico que a sociedade reservou para veicular conhecimentos importantes, transmitindo-os às novas gerações e ao longo dos anos ela resignificou as políticas públicas educacionais brasileiras, aprofundando sua função social, modificando sua gestão, buscando compreender os movimentos recentes dos debates sociais.
           Quais são as articulações que a escola faz entre ela mesma e as suas funções sociais, na busca da cidadania? Segundo Canivez (1991),

 “a escola, de fato, institui a cidadania. É ela o lugar onde as crianças deixam de pertencer exclusivamente à família para integrarem-se numa comunidade mais ampla em que os indivíduos estão reunidos não por vínculos de parentesco ou afinidade, mas pela obrigação de viver em comum. A escola institui, em outras palavras, a coabitação de seres diferentes sob a autoridade de uma mesma regra.”

           Assim, pela convivência escolar é que se aprendem regras e normas sociais, as quais a sociedade não sobrevive sem elas. Neste contexto, ela tem uma função de excelência: transmitir de forma sistematizada o saber acumulado pela humanidade e que é datada historicamente, marcada por fatos, interesses, ações diferenciados em cada época, configurando condicionantes sociopolíticos de diferentes concepções de homem e de sociedade, caracterizando a aprendizagem, as relações, as técnicas pedagógicas (LIBÂNEO, 1986).

VALÉRIA KOURY
2011




quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Discussão Democrática e Participativa na Gestão Escolar

           Acreditar que a discussão democrática e participativa na gestão escolar dificulta a tomada de decisões e a execução das tarefas imediatas da instituição escolar, pensando na diversidade de opiniões e de posições quanto à organização da escola e as medidas necessárias à sua efetivação, constitui um grande erro da gestão, pois atualmente, as desigualdades sociais, econômicas e culturais são fatos decorrentes de uma sociedade capitalista que vem passando por um período  de transformação,  isto porque conhecimento é o elemento principal da nova organização social e econômica mundial. Este fato traz mudanças de grande monta para a sociedade, fazendo com que a escola também se modifique, pois as novas tendências sociais, econômicas, tecnológicas, etc. passaram a exigir desta escola novas atribuições, uma vez que a sociedade, a função social da escola também sofreu alterações.
           No Brasil, passamos por várias fases de mudanças neste processo capitalista, inclusive períodos de lutas pela reconquista e pela garantia da democracia, como um aprendizado de valores, fatos estes que forão alterando o papel da escola, exigindo dela outra função sócio-educativa.
           Assim, a escola pública, e mesmo as particulares, em todos os níveis e modalidades da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), têm como função social formar cidadãos, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo.
           A democratização da escola é um desafio: há muito vem se tentando alcançá-lo, porém sem determinação, comprometimento e competência os esforços serão desperdiçados e mais um século de lutas ficarão sem resultados. Neste contexto, torna-se necessária a construção de uma escola democrática, plural e com qualidade social.
Valéria Koury
2011

domingo, 7 de agosto de 2011

Brincar é explorar

*                          Brinquedoteca - um espaço de brincar
Introdução 
Em uma  sequência didática, as crianças participam de uma série de brincadeiras e jogos de regras simples. Os jogos e brincadeiras são apresentados de diversas maneiras e as crianças são convidadas a explicar suas regras aos colegas, tendo como apoio fotos e desenhos das brincadeiras.
Objetivos
Esta sequência didática tem como objetivo a ampliação do repertório de brincadeiras do grupo e a possibilidade de criar diferentes situações de aprendizagem nas quais as crianças possam se divertir, brincar, falar, representar e reapresentar as diferentes brincadeiras, podendo:

- Compartilhar informações sobre as brincadeiras
- Participar de situações significativas nas quais as crianças possam agir e falar sobre um tema comum de maneira mais estruturada
- Conhecer as regras de algumas brincadeiras
Tempo estimado
Aproximadamente 4 meses

MATERIAL NECESSÁRIO
Brinquedos simbólicos, como: bonecas, carrinhos, panelas, roupas e fantasias, etc.
Brinquedos de construção, como: monta-tudo, ligue-ligue, madeiras diversas, ferramentas de plástico, etc
Bolas, bambolês, cordas, saquinhos de areia, pneus, etc.
Aparelhos domésticos sem uso, como: computadores, rádios, relógios, máquinas fotográficas, etc.
Utensílios domésticos variados.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
As atividades devem ser programadas pelo menos duas a três vezes por semana, pois não se pode esquecer que criança precisa BRINCAR sempre, deixando-as livres para se relacionarem com os colegas e com os objetos, mas também, direcionado alguns tipos de brincadeiras e distribuindo papéis, principalmente quando se percebe que as crianças não interagem entre si e com os materiais disponíveis. O educador precisa, algumas vezes, participar atuando na brincadeira e outras vezes, apenas observar e registrar suas observações para posteriores interferências. APROVEITE ESTE MOMENTO RICO QUE É O BRINCAR PARA EDUCAR.

Valéria Koury
2011

domingo, 12 de junho de 2011

Planejamento - o 1º passo para o trabalho em sala de aula

PLANEJAMENTO É O PRIMEIRO PASSO PARA O INÍCIO DO TRABALHO EM SALA DE AULA



           Se o final do ano é época para as avaliações, o começo do ano é a época para as projeções, é hora de planejar, repensar a escola, definir a atuação dos docentes e organizar as finalidades a atingir. Planejamento, nesse contexto, não se restringe à listagem de conteúdos que você pretende estudar. Ele precisa estar inserido no plano global da escola, que inclui o papel social, as metas e os objetivos. Não se pode esquecer que cada unidade escolar faz parte de um sistema maior, ligado às outras secretarias, que também têm um objetivo a cumprir.
           A elaboração do planejamento tem como elementos básicos a finalidade, a realidade e o plano de ação. Por isso, “a professora tem de assumir seu papel, pois o planejamento é uma organização de intencionalidades” (VASCONCELLOS, in NUNES, 2010, p. 72). Finalidade é o “para quê” do trabalho docente. Todo professor deve aproveitar esse momento de reflexão para sair do nível de “como e com o que fazer”, que estão ligados ao conteúdo, para pensar no “que fazer e para quê”, e para tanto pensar na importância de levar em conta a realidade do entorno da escola, considerando os aspectos sociais da comunidade, os problemas e as necessidades locais, a diversidade cultural, de vivência e de conhecimentos de seus alunos.
           Em função disto, ao longo do tempo o planejamento tende a se modificar, em razão das características específicas de cada turma. Dedicar questões sobre leitura e escrita, envolver conhecimentos matemáticos, levantar hipóteses sobre a cultura, a sociedade, os fenômenos naturais são, em geral, o ponto de partida para o docente empenhado estabelecer critérios para seu planejamento. Mas precisa lembrar também das características de sua turma e para isto precisa conhecê-la.
           Todos os educandos têm o direito de sair da escola em condições de desenvolver um raciocínio com começo, meio e fim, sabendo expor ideias e argumentações. A cidadania passa por isso. Construir um bom plano de ensino é uma tarefa complexa, mas é preciso planejar pensando no que os alunos têm de apreender, começar com uma avaliação prévia do que a turma conhece e, então, desenvolver uma trajetória adequada a todos.
           Planejar é criar um documento que não pode ser bom se ignora o público alvo para o qual é dirigido. Todo professor deve ter em mente que ele inevitavelmente modificará seu plano inicial se fizer uma boa reflexão sobre os três aspectos fundamentais do planejamento, já citados: finalidade, realidade e plano de ação. Isto ocorre porque os processos de ensino e aprendizagem são etapas distintas. “A aprendizagem só ocorre quando são oferecidas condições de estudo para o aluno, com atividades que promovam um avanço contínuo e estimulante” (Vasconcellos, IN Nunes, 2010, p. 74).


                                                                                     VALÉRIA KOURY
                                                                                      Coord. Pedagógica
                                                                                                 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Administração Escolar - uma nova visão

A administração escolar, hoje, não pode ser vista mais como unicamente um instrumento de organização interna de uma empresa ou de uma escola. Ela vem se transformando, ao longo do tempo, e vem transformando os seus objetivos em diferentes aspectos, como o alargamento e redefinições do conceito de escola, de autonomia, de integração dos níveis de associação entre escola e sociedade, da adoção de modalidades diferenciadas em gestão, das estratégias de mudanças das propostas educacionais, entre outros, o que reconhece a escola como um lugar central de gestão, que tem como parceiros pais, alunos, profissionais e comunidade como um todo.
         Walo Wutmacher (1992) afirma que

 “em termos gerais, parece que os sistemas de ensino estão a alterar o seu modo de regulação, passando de um controlo baseado na conformidade com as regras e directivas impostas pela hierarquia, para um controlo baseado na conformidade com os objectivos e as finalidades de acção.
Neste novo modelo de regulação, o poder político-administrativo define as finalidades e os objectivos a atingir, mas transmite o mínimo possível de directivas. (...) No interior deste quadro, os profissionais usufruem de uma grande liberdade para encontrar as modalidades, as vias e os meios para realizar os objectivos. (...)” (WUTMACHER, 1992:56, in  BARROSO, apud FERREIRA, 2001, p.13).

por Valéria Koury, 2009.

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ensinar números um a um aos pequenos

ENSINAR OS NÚMEROS UM A UM AOS PEQUENOS

Antes mesmo de entrar na escola, muitas crianças já demonstram certa familiaridade com alguns números, como os de sua casa ou os que aparecem em alguns produtos ou propagandas ou programas de T.V. que costumam consumir rotineiramente. Por isso, ensinar primeiro a numeração de 0 a 10, depois seguir até o 20 e assim por diante é desconsiderar os conhecimentos prévios dos alunos, o que só vai dificultar a compreensão dos conceitos que envolvem o tema. Assim, é importante que, desde a Educação Infantil, os pequenos sejam levados a conhecer números de diferentes ordens de grandeza e percebam as diversas situações de uso real desses números, mesmo sem compreendê-los totalmente. A ideia é permitir que as crianças estabeleçam relações entre eles e construam hipóteses acerca de suas grandezas a partir da comparação. Para abordar o conteúdo em sala, há várias estratégias, como recorrer a jogos, como bingo e batalha com cartas. Além disso, é possível propor a observação de um calendário e de outros quadros numéricos ou incentivar a resolução de problemas envolvendo o sistema de numeração monetário, por exemplo. Também vale fazer o registro freqüente das quantidades de elementos proporcionados por situações corriqueiras em sala: os pontos de cada equipe numa disputa, a quantidade de crianças presentes e os votos dados para a escolha de uma história ou atividade, entre outros. (PADOVAN, Daniela, 2010, in NOVA ESCOLA, p.19).

quarta-feira, 2 de março de 2011

Aprendizagem - processo em construção

A aprendizagem é um processo de construção que se dá na interação permanente do sujeito com o meio que o cerca, expresso pela família, pela escola, permeados pela sociedade em que o indivíduo está inserido e que são construções extremamente complexas e interligadas, começando “muito antes da aprendizagem escolar e que nunca parte do zero. Toda aprendizagem da criança na escola tem uma pré-história.” (VYGOTSKY, 1989, in WEISS, 2008).

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sugestão para a primeira reunião de Pais

Caso você ainda for realizar a primeira reunião de pais deste ano, principalmente para as crianças de Educação Infantil, que tal no início ou no final da mesma você sugerir aos pais que se cumprimentem, dando as mãos ou até mesmo um abraço, desejando boas vindas a todos e dizendo seu nome (dos pais) uns aos outros. A gente sempre esquece que muitas vezes eles só se encontram nestes momentos e valorizar o social é sempre interessante. Os pais ficam mais "chegados" uns com os outros e você os surpreende com uma atitude de carinho. Boa sorte. Ah! Se você tem outras sugestões, não esqueça de postar aqui, ok? Abraços. Valéria Koury.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PROJETOS E CONSULTORIAS EDUCACIONAIS E DE PESSOAS

“A administração escolar, hoje, não pode ser vista mais como unicamente um instrumento de organização interna de uma empresa ou de uma escola. Ela vem se transformando, ao longo do tempo, e vem transformando os seus objetivos em diferentes aspectos, como o alargamento e redefinições do conceito de escola, de autonomia, de integração dos níveis de associação entre escola e sociedade, da adoção de modalidades diferenciadas em gestão, das estratégias de mudanças das propostas educacionais, entre outros, o que reconhece a escola como um lugar central de gestão, que tem como parceiros pais, alunos, profissionais e comunidade como um todo” (KOURY, 2009, p.9).
O conceito de autonomia, por exemplo, está ligado à ideia de autogoverno, à capacidade que os indivíduos têm de se auto-regrarem, que é relacional, ou seja, o indivíduo é sempre autônomo em relação a alguém ou a alguma coisa, dentro de um contexto de interdependências e num sistema de relações (BARROSO, in FERREIRA, 2001). Assim, se autonomia pressupõe liberdade, ao mesmo tempo, ela não se confunde com independência.
Uma nova concepção de mudanças de paradigmas pode transformar a escola, através das atitudes de seus gestores, de seus profissionais e das pessoas que compartilham em seu interior as tomadas de decisões, não só fazendo parte, sendo parte, mas efetivamente, tomando parte nelas (KOURY, 2009).
Assim, neste novo contexto de educação, alguns princípios claros de gestão devem ser adotados: legitimidade, participação, liderança, qualificação e flexibilidade (BARROSO, in FERREIRA, 2001).
A legitimidade baseia-se na descentralização do poder, pressupondo a delegação das tutelas a todos os membros das equipes, tanto no âmbito educacional (macro), como no escolar (micro).
A participação constitui um dos elementos essenciais da autonomia, vem da diminuição da dependência vertical das escolas em relação aos órgãos superiores, devendo ser baseada em uma integração horizontal na comunidade local e a co-responsabilidade na gestão.
A liderança exige o sentido de gestão, tanto na organização e funcionamento da escola como na capacidade de empreender mudanças que a própria autonomia requer. Essa liderança tem papel fundamental na aprendizagem da organização da autonomia e da participação.
A participação e a liderança só serão legítimas se houver qualificação por parte de todos os envolvidos neste novo processo de gestão, dentro de um sistema de exercício constante para os indivíduos, tanto diretamente ligados as tarefas escolares como aqueles de seus Conselhos de Escola (docentes ou não), para que a teoria seja posta em prática com profundo conhecimento.
 As práticas de gestão e de autogoverno precisam ser flexíveis, no sentido de adaptar a realidade da escola às suas necessidades e desejos, às suas normas e organização.
Estes pressupostos ora levantados dão um panorama das questões tratadas neste trabalho sobre a figura do diretor, hoje gestor, como liderança na escola.

Pensando nestas ideias e pressupostos, convido você, gestor e/ou coordenador educacional e empresarial, a conhecer um pouco mais minha página na internet e meu trabalho, tanto no que se refere a projetos, quanto a consultorias.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mas quem sou eu?

Meu nome é Valéria F. Koury, Professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental desde 1982, formada no antigo Magistério no Colégio Estadual “Prof. Antonio Firmino de Proença” – São Paulo-SP (1981), com especialização em Educação Infantil; na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Prof. Carlos Pasquale” (1987), com especialização em Administração Escolar, Supervisão Escolar e Educação Infantil e com Pós-graduação em Gestão Educacional, na Unianchieta (2009).
Lecionei no Ensino Fundamental no Colégio Salete, em São Paulo-SP, no Colégio N.S. do Morumbi e ingressei, por concurso público, na Prefeitura Municipal de São Paulo, em 1984, em Educação Infantil, onde sou docente até a presente data.
Atuei como Coordenadora Pedagógica na E.M.E.I “Maria José Dupré”, realizando trabalhos com projetos em todas as áreas do conhecimento infantil, junto ao corpo docente e a equipe de gestão escolar, visando a formação em serviço dos profissionais educacionais para melhor abranger as necessidades dos educandos.