terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PROJETOS E CONSULTORIAS EDUCACIONAIS E DE PESSOAS

“A administração escolar, hoje, não pode ser vista mais como unicamente um instrumento de organização interna de uma empresa ou de uma escola. Ela vem se transformando, ao longo do tempo, e vem transformando os seus objetivos em diferentes aspectos, como o alargamento e redefinições do conceito de escola, de autonomia, de integração dos níveis de associação entre escola e sociedade, da adoção de modalidades diferenciadas em gestão, das estratégias de mudanças das propostas educacionais, entre outros, o que reconhece a escola como um lugar central de gestão, que tem como parceiros pais, alunos, profissionais e comunidade como um todo” (KOURY, 2009, p.9).
O conceito de autonomia, por exemplo, está ligado à ideia de autogoverno, à capacidade que os indivíduos têm de se auto-regrarem, que é relacional, ou seja, o indivíduo é sempre autônomo em relação a alguém ou a alguma coisa, dentro de um contexto de interdependências e num sistema de relações (BARROSO, in FERREIRA, 2001). Assim, se autonomia pressupõe liberdade, ao mesmo tempo, ela não se confunde com independência.
Uma nova concepção de mudanças de paradigmas pode transformar a escola, através das atitudes de seus gestores, de seus profissionais e das pessoas que compartilham em seu interior as tomadas de decisões, não só fazendo parte, sendo parte, mas efetivamente, tomando parte nelas (KOURY, 2009).
Assim, neste novo contexto de educação, alguns princípios claros de gestão devem ser adotados: legitimidade, participação, liderança, qualificação e flexibilidade (BARROSO, in FERREIRA, 2001).
A legitimidade baseia-se na descentralização do poder, pressupondo a delegação das tutelas a todos os membros das equipes, tanto no âmbito educacional (macro), como no escolar (micro).
A participação constitui um dos elementos essenciais da autonomia, vem da diminuição da dependência vertical das escolas em relação aos órgãos superiores, devendo ser baseada em uma integração horizontal na comunidade local e a co-responsabilidade na gestão.
A liderança exige o sentido de gestão, tanto na organização e funcionamento da escola como na capacidade de empreender mudanças que a própria autonomia requer. Essa liderança tem papel fundamental na aprendizagem da organização da autonomia e da participação.
A participação e a liderança só serão legítimas se houver qualificação por parte de todos os envolvidos neste novo processo de gestão, dentro de um sistema de exercício constante para os indivíduos, tanto diretamente ligados as tarefas escolares como aqueles de seus Conselhos de Escola (docentes ou não), para que a teoria seja posta em prática com profundo conhecimento.
 As práticas de gestão e de autogoverno precisam ser flexíveis, no sentido de adaptar a realidade da escola às suas necessidades e desejos, às suas normas e organização.
Estes pressupostos ora levantados dão um panorama das questões tratadas neste trabalho sobre a figura do diretor, hoje gestor, como liderança na escola.

Pensando nestas ideias e pressupostos, convido você, gestor e/ou coordenador educacional e empresarial, a conhecer um pouco mais minha página na internet e meu trabalho, tanto no que se refere a projetos, quanto a consultorias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário