sábado, 5 de novembro de 2016

O que fazer para comemorar o Natal na escola

Este ano será diferente: minha classe de Educação Infantil I, no Capivari, em Valinhos-SP, decidiu criar uma história de Natal e apresentá-la aos alunos do 6º ao 9º ano, através de um teatro.
Criamos a história à partir das ideias das crianças, sendo que cada uma deveria dizer, pelo menos, uma frase para completá-la.
Como os alunos curtem muito dramatizações e já fizeram outras para apresentar às outras classes, eles pediram para mostrar o que criaram, através do teatro.
Usando fantasias e distribuindo papéis, cada criança será uma personagem, incluindo os animais que aparecem na história, como as renas do Papai Noel e os que circundavam a manjedoura do Menino Jesus.
Ao final da apresentação, entrarão em cena o Menino Jesus na manjedoura, Maria e José e os três Reis Magos levando os presentes e uma música chamada Estrela-Guia será tocada, pois ela se refere exatamente a este momento.
Assim, fica a dica: sair do papel estereotipado dos desenhos impressos e deixar os pequenos criarem, sempre com a orientação e ajuda do(a) professor(a).

Valéria Koury
2016

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Histórias de Natal

AS TRÊS ÁRVORES DE NATAL
Conta uma lenda que há muito tempo, na noite de Natal, existiam três lindas árvores junto ao presépio: uma oliveira, uma tamareira e um pinheiro. 
Ao verem o Menino Jesus que havia acabado de nascer, as três queriam lhe dar um presente. Então, a Oliveira lhe deu azeitonas muito grandes e gostosas, a Tamareira lhe ofertou tâmaras muito doces mas, o Pinheiro viu que nada tinha a dar e por isto ficou muito triste, 
Vendo a tristeza do Pinheiro as estrelas decidiram descer do céu e pousaram sobre os galhos do Pinheiro, iluminando-o e enfeitando aquela árvore.
Então, o Menino Jesus, que era um lindo bebê, olhou para o Pinheiro, ergueu seus pequeninos braços e abriu um lindo sorriso.
À partir deste dia, foi eleito o Pinheiro como a Árvore que enfeita os lares e as escolas na noite de Natal.

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Valéria Koury - 2016

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Entendendo um pouco do lúdico para as crianças pequenas


Entendendo um pouco do lúdico para as crianças pequenas

Brincadeiras, mímicas, canções, narrativas, trava-línguas, cabras-cegas, unidunitês, jogos de adivinhar, dentre outros elementos, fazem parte de nosso lúdico e imaginário infantil. Infelizmente, temos a tendência a esquecermos, com o passar do tempo, deste momento tão feliz pelo qual, a princípio, toda criança vive ou viveu.
Um trava-língua é excelente instrumento para desenvolver habilidades linguísticas, no trato com o verbo falado, podendo servir como primeiros passos no processo de desenvolvimento de futuros profissionais da fala.
Os jogos de adivinhação também têm a serventia de aguçar a curiosidade e fazer os pequenos pensar. Esta brincadeira oral faz a mente pensar respostas para seus mistérios de decifrar e nisto se exercita alegremente, desenvolvendo aptidões novas e colocando em movimento uma espécie de divertida descoberta do mundo e seus mistérios.
Assim, imaginar faz parte da cultura infantil. Um exemplo são os Quitapenas, pequeninas bonecas de origem dos povos indígenas da Guatemala, que representam muito bem este imaginário. De fácil fabricação artesanal – você não precisa de muito mais do que palitos de fósforo, linhas para costura e muita criatividade para enfeites - são brinquedos que cabem na palma da mão.
O folclore daquele país conta que quando a criança não consegue pegar no sono, pois está aflito e com medo, pode contar os seus problemas para a quitapena, depois guardá-la debaixo do travesseiro, e pronto: a “pena” se vai e leva junto tudo o que a incomoda. Segundo as lendas, muito populares na cultura guatemalteca, a insônia será enxotada e as angústias serão aliviadas pelo simples fato de narrarmos nossos males para as bonecas. 
Portanto, o lúdico é coisa séria na história. Em um estudo muito interessante, publicado em 1938, Johan Huizinga propôs que seria mais adequado que mudássemos o nome da espécie de homo sapiens para homo ludens. Pois tudo no nosso passado e no nosso presente indica  as culturas  de todos os povos jogam, brincam, cantam, dançam, constroem brinquedos para fazer da infância um momento de alegria e paz.


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Texto adaptado por Valéria Koury
2016 


25 Verbos para Construir sua Vida

25 VERBOS PARA CONSTRUIR SUA VIDA
Amar, verbo transitivo direto, indireto e pronominal. Isto é o que diz o dicionário da Língua Portuguesa, usado entre nós, brasileiros.
Mas, Amar é muito mais do que esta simples definição.
Quando se ama alguém nossos sentimentos parecem viver um turbilhão de emoções. E não apenas o emocional se desiquilibra, muitas vezes nosso corpo apresenta sensações que ora parecem ser dores, ora um inebriante prazer pela vida, sem sabermos bem o que está acontecendo.
Porém, amar não é para qualquer um, não. Alguns usam este verbo para se referir à coisas e animais. Não! Amam-se pessoas. O restante podemos admirar ou gostar.
Quando dois seres se encontram, se olham e entreolham e sentem um calor interno, um rubor nas faces, um “ficar sem jeito”, sem saber bem onde colocar as mãos, aí sim está começando um amor.
O convívio, as risadas juntos, o conquistar diariamente, cada um à sua maneira, fazem com que duas pessoas, que antes eram apenas um, tornem-se unidos por um sentimento muito maior do que a descrição do dicionário.
No entanto, para amar é preciso respeitar a si mesmo e ao próximo, seja aquele (a) que viverá junto para sempre ou a um familiar, um ente muito querido.
Viver lado a lado com alguém não é tarefa fácil. É preciso beber, a cada dia, um golinho de vida, sorrir na tristeza, viajar pelo mundo, enriquecer com carinho e afeto cada momento e reunir forças e coragem para as dificuldades e obstáculos que surgem e surgirão.
Conviver e curtir a vida a dois ou com a família e amigos é exercitar o amor, é gargalhar por nada, dançar em corda bamba com a confiança de saber que irá sonhar voar, brincar sem medo de ser feliz.
Nossos olhos são a melhor máquina para fotografar tudo em nossa volta. Então, observe, ouça, converse com você mesmo (a) e nunca deixe de observar, ouvir e conversar com o outro (a) a seu lado, pois acolher sempre traz muito prazer, tanto para quem acolhe como para quem é acolhido (a).
Coma o suficiente, beba o bom da vida e trabalhe apenas para que você consiga satisfazer seus desejos e necessidades.
O restante, deixe por conta do prazer e da alegria de viver, assim quando lá frente você relembrar tudo o que passou, terá a certeza que fez o que deveria ter feito, com o coração pleno de AMOR, pois saberá exatamente o seu significado.

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Beijos,
Valéria Koury - 2016




quinta-feira, 28 de abril de 2016

TRABALHANDO COM TECIDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A estratégia de usar tecidos para trabalhar conteúdos na Educação Infantil não é nova e deve ser do conhecimento de muitos educadores mas, é sempre bom lembrarmos dela, pois pode ficar meio esquecida, já que tantas outras são utilizadas para que se atinjam os objetivos desejados.
Na verdade, eu digo "brincar" com os tecidos mais variados possíveis leva as crianças pequenas a desenvolverem a imaginação, a personalidade, a autoconfiança, a autoestima, a autonomia, além de outras áreas do conhecimento pertinentes à esta faixa etária, como a oralidade, o movimento, a leitura corporal e espacial, a criação de histórias, a matemática, a socialização, as linguagens artísticas, as ciências naturais e sociais.
Panos grandes, pequenos, de todas as cores e texturas, de várias larguras ajudam a estimular as crianças a se divertirem também, sim, porque aprendizagem tem de ser divertida e não "engessada" pelo medo do desconhecimento, da indisciplina, da falta de controle por parte dos adultos.
O adulto também pode participar da brincadeira, fazendo sua própria criação, seja ela uma fantasia improvisada, uma história criada na hora da brincadeira, além de interagir mais de perto com as crianças e entendê-las muito melhor.
Como fazer? Dá trabalho?Precisa de um esforço enorme ou um grande preparo? Não, definitivamente não. Precisa despojamento, boa vontade e um planejamento legal, adequado à sua classe. Pronto! Só isto basta. Coloque tudo no meio da sala de aula e diga:"vamos brincar?!"
E então, educadores, VAMOS BRINCAR DE IMAGINAR usando tecidos?

Valéria Koury
2016