quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Brincar e aprender

Nenhuma criança nasce sabendo brincar. Aprendemos a brincar desde o nascimento, através das interações pessoais e com os objetos que nos cercam e vamos ampliando nosso repertório de brincadeiras à medida que adquirimos conhecimento de nossa cultura e/ou de outras culturas.
Assim, poderemos falar em cultura lúdica para a aprendizagem, uma vez que nela enquadram-se todos os elementos da vida, que estejam disponíveis às crianças e que possibilitem a construção do conhecimento e da aprendizagem.
Brincar não necessariamente precisa ser um ato isolado ou compartilhado mas, ao mesmo tempo, poderá incluir as duas características. No entanto, brincar pressupõe algumas regras, ora criadas pela sociedade ora apenas pelos participantes da brincadeira, o que faz com que as crianças brinquem, independentemente das consequências, por vezes mudando de papéis indefinadamente, sem conflitos e sem afetar a caracterísitica própria da brincadeira.
Transformar a realidade em brincadeira (e vice-versa) faz com que a criança lide, através do faz-de-conta com suas angústias, algerias, estresses, medos, dúvidas, etc.
Então, vamos deixar as crianças brincarem, cuidando dos perigos, mas sem coibi-las com nossos próprios medos.

Valéria Koury
2012

Crianças brincando na grama


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